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Salvador sediou VIII Congresso Norte-Nordeste de Cirurgia Torácica, Simpósio Internacional de Câncer de Pulmão e II Simpósio Internacional de Pneumologia da Bahia

01/09/2012

Em agosto passado, mês que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Tabagismo, Salvador sediou três importantes eventos multidisciplinares, que apresentaram e discutiram o que existe de mais atual na abordagem do paciente com câncer de pulmão, doença que ainda representa um dos grandes desafios da medicina e cujo principal fator de risco é o cigarro.

Salvador sediou o VIII Congresso Norte-Nordeste de Cirurgia Torácica, de 23 a 25 de agosto, no Bahia Othon Palace Hotel, tendo como presidente o médico Sergio Tadeu e à frente da comissão cientifica, a cirurgiã Paula Ugalde. O Congresso, promovido pela Sociedade Norte-Nordeste de Cirurgia Torácica, contou também com uma programação prática, realizada no Hospital Santa Izabel, onde os cursos de Cirurgia Minimamente Invasiva e Cirurgia de Deformidade Torácica tiveram transmissão ao vivo do centro cirúrgico para o auditório. Dentro da programação cientifica do evento, foi realizado ainda o Simpósio Internacional de Câncer de Pulmão, no dia 24 de agosto, sob a coordenação das oncologistas Clarissa Mathias e Samira Mascarenhas, do Núcleo de Oncologia da Bahia. O II Simpósio Internacional Multidisciplinar de Pneumologia da Bahia, presidido pela pneumologista Tatiana Galvão e com o médico Almério Machado à frente da comissão cientifica, também ocorreu integrado à programação do Congresso.

Dirigido a médicos oncologistas, cirurgiões torácicos, pneumologistas, radioterapeutas, radiologistas, residentes e estudantes de medicina, o evento apresentou e discutiu os avanços no diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão e outras neoplasias torácicas.

Os avanços conquistados na última década trazem uma nova perspectiva para o paciente com câncer de pulmão, doença cujo principal fator de risco é o tabagismo. Técnicas de rastreamento de última geração, que possibilitam um diagnóstico preciso e cada vez mais precoce de tumores, cirurgias minimamente invasivas, novas terapias com drogas-alvo mais eficazes e menos tóxicas, individualização do tratamento e abordagem multidisciplinar da doença têm favorecido a cura e o retorno cada vez mais rápido dos pacientes às suas atividades normais e desmitificado a ideia de que o câncer de pulmão é uma sentença de morte. Esses temas foram apresentados por conferencistas nacionais e internacionais durante o Congresso.

A importância do tratamento multidisciplinar e a perspectiva de uma nova realidade menos invasiva para o paciente, através da utilização dos novos métodos diagnósticos, procedimentos videocirúrgicos e drogas alvo moleculares (que agem diretamente sobre as células doentes, preservando as sadias), são defendidas pelos especialistas. “Graças aos avanços na abordagem do câncer de pulmão, do diagnóstico ao tratamento cada vez menos invasivo, e aos esforços multidisciplinares, que envolvem toda uma equipe de especialistas, o tratamento do câncer tem sido favorecido, diminuindo o impacto sobre a vida do paciente”, esclarece o cirurgião Sérgio Tadeu. “Os tratamentos têm evoluído muito e, quando a doença é detectada precocemente, as chances de cura são reais,” declara a oncologista Clarissa Mathias. A médica acrescenta: “Não fumar é a melhor forma de prevenção do câncer de pulmão. Além disso, a população precisa ter acesso ao diagnóstico precoce e aos tratamentos mais eficazes”.

Fonte: Carol Campos – Assessoria de Imprensa

 
 




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